Já se perguntou o que acontece na sua empresa se você reduz as barreiras entre o time do cuidado e os pacientes?

1 de abril de 2021

Conhecer a importância do profissional da saúde como prioridade para a segurança do paciente passa por identificar e minimizar as barreiras que limitam sua atuação. Físicas ou não físicas, elas desafiam as práticas sustentáveis em cada organização.

Reconhecer as barreiras físicas e não físicas ligadas a atividade dos profissionais de uma organização é ponto crucial para determinar a sustentabilidade dos resultados.

Nos ambientes assistenciais a existência dessas barreiras produz impactos diretos nos cuidados a serem direcionados ao paciente. Considere, por exemplo o elemento mais presente em todas as situações, a comunicação. Continuamente, o requisito comunicação acontece entre os pares, nas relações hierárquicas, na abordagem entre profissional e paciente (ou seus familiares).

Como decidir por um tratamento e outro, se a informação foi mal compreendida ou estava incompleta? Se faltou clareza ao transmitir os riscos envolvidos? Adotar estratégias que privilegie o cuidado seguro envolve mitigar a falha de comunicação entre equipe e paciente, apontada como uma das causas frequentes de eventos adversos graves na saúde.

O cuidado centrado na pessoa vem criar essas estruturas organizacionais e físicas para promover esse engajamento. E, através de processos e ambientes acolhedores, estimular e aperfeiçoar práticas sustentáveis ancoradas em indicadores do desempenho junto aos trabalhadores.

Assim, a comunicação do diagnóstico ou tratamento é compartilhada pelos profissionais de saúde com clareza e objetividade, além de empatia. Torna-se uma via de mão dupla, que abre caminho para o diálogo e o entendimento, ajudando a fortalecer a confiança entre as partes envolvidas, independente da situação: nas “passagens de plantão”, nos huddles (reuniões curtas de segurança), nas anotações em prontuários, em outros registros dentro do hospital.

O que, além de ser uma ótima maneira de contribuir de forma proativa para o problema ajuda a fortalecer uma cultura de segurança no trabalho.

Todos os profissionais precisam estar seguros de que as informações importantes foram transmitidas e entendidas. Para isso é preciso inovar sempre e encontrar formas de comunicar que respeitem as limitações e superem as barreiras existentes nos ambientes assistenciais.

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